Estudantes usam robótica para superar desafios e destrancar porta

Incentivar pesquisas, produção de conteúdo e a disseminação da tecnologia nas escolas. Esse foi o objetivo da Gincana de Robótica, que movimentou mais de 80 estudantes de escolas da rede municipal de ensino na tarde desta quinta-feira (17/5). A iniciativa integra a programação do Seminário de Tecnologias e Mídias Digitais, feito na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) de quarta a sexta-feira (16 a 18/5).
Em uma das atividades, quatro equipes foram colocadas em uma sala, trancadas, e receberam diversas tarefas que tinham como objetivo abrir a porta para que todos pudessem sair. Uma das tarefas era analisar o uso da tecnologia pelos estudantes para desvendar um sistema de programação, outra era fazer o robô trilhar um labirinto. Quando as tarefas fossem completadas, a porta se abria.
A coordenadora de robótica na Secretaria Municipal da Educação, Leila Márcia da Silva, explica que esse tipo de atividade oferece aos estudantes momentos de diversão e, ainda, aprendizado em grupo num ambiente saudável e descontraído.
“Durante a execução das tarefas, os estudantes aprendem na prática o que realmente significa o trabalho em equipe, a organização, o espírito de liderança, a consciência social, o respeito às diferenças e outros conceitos discutidos constantemente nas atividades de robótica, além de precisarem resolver problemas práticos”, afirmou a coordenadora.
Além de competir entre equipes da mesma escola, os estudantes disputaram os desafios integrando “times” de outras unidades. A avaliação feita pelos jurados teve como base critérios de criatividade, uso de ferramentas tecnológicas, resolução de problemas e trabalho coletivo.
Tecnologia, lógica e diversão
Lucas Brasil, 14 anos, estudante da Escola Municipal Maria Clara Brandão Tesserolli, do Novo Mundo, estava inquieto com o desafio de programação. Para fazer o robô trilhar um labirinto, o garoto apresentou possibilidades à equipe. “Isso aqui é um anagrama, melhor testar possibilidades para o robô andar. Nós testamos, confirmamos rota, velocidade e distância porque tecnologia não é sorte, é lógica”, afirmou o menino.
Meninos e meninas também se divertiram com leituras de enigmas, montagem de protótipos com peças Lego e de um circuito com programação, que provocou a reflexão sobre a versão digital de um dos problemas mais discutidos na atualidade: o trabalho cooperativo.
“Eu vi neste evento uma versão fictícia da vida em sociedade, porque a gente precisou de união para resolver problemas, criar estratégias, adequar caminhos usando a tecnologia”, explicou a estudante Yasmim Zahara, 12 anos, da Escola Municipal Cel. Durival de Britto e Silva.
O Seminário de Tecnologias e Mídias Digitais e II Fórum de Educação, Inovação e Tecnologia, promovidos pela Secretaria Municipal da Educação, seguem até o final da tarde desta sexta-feira (18/5), na PUC Paraná. Os eventos reúnem profissionais da área, pesquisadores, estudantes e são abertos à comunidade.

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