Saúde divulga dados da gripe A (H1N1) e orientações sobre a campanha de vacinação


 
A Secretaria da Saúde (SES) apresentou, nesta sexta-feira (20), dados atualizados sobre a gripe A (H1N1) e o boletim epidemiológico da dengue, zika vírus e chikungunya, no Rio Grande do Sul. Foram registrados oito novos óbitos por gripe A (H1N1) no estado.

De acordo com o novo boletim, foram confirmados 837 casos de dengue, sendo 614 autóctones (contraídos no estado) e 223 importados (adquiridos fora do estado). No mesmo período do ano passado, eram 973 casos no total. Portanto, os casos deste ano seguem inferiores ao ano de 2015. 
Quanto às demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a chikungunya é a única que não apresenta circulação no Rio Grande do Sul. Até o momento foram notificados 383 casos suspeitos de zika vírus, sendo 21 confirmados.

A orientação da SES é que as pessoas evitem aglomerações e locais fechados, onde pode acontecer a transmissão do vírus da gripe. Medidas como evitar compartilhamento de utensílios de uso pessoal (talheres, por exemplo), cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir e manter ambientes bem ventilados também devem ser adotadas.

Além disso, recomenda-se lavar as mãos com água e sabão, quando possível, ou com soluções à base de álcool. "Nossa prioridade é a prevenção. A vacina faz parte deste processo, mas não é a ação principal para combater a Influenza (gripe A). O importante é não confundir prevenção com vacinação", explicou Gabbardo.
"A vacina é direcionada apenas aos grupos de maior vulnerabilidade, pois os riscos de complicações nestes pacientes são muito maiores do que em pessoas saudáveis. A dose que for usada por quem não integra esses grupos será uma vacina a menos para quem realmente precisa", ressaltou o secretário.

O Rio Grande do Sul já recebeu metade das doses para iniciar a campanha de vacinação. Por uma questão de logística, alguns municípios das regiões mais distantes já receberam todo o quantitativo (100% das doses). Antes do dia 30 de abril, o Sábado de Mobilização Nacional, o Rio Grande do Sul ainda receberá uma terceira remessa do Ministério da Saúde. 
Para o início da vacinação nesta segunda-feira (25), o secretário reforçou que as pessoas mantenham a calma. "Não será possível imunizar todos na primeira semana, mas temos vacina disponível para um terço da população, que são os que integram os grupos de maior vulnerabilidade, como gestantes, idosos, crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos e pessoas com comorbidades (associação de pelo menos duas patologias num mesmo paciente)", assegurou o secretário João Gabbardo.

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