Governador participa da inauguração da nova fábrica da Pamplona em Rio do Sul

O governador Raimundo Colombo participou neste sábado, 27, da inauguração da nova fábrica da Pamplona Alimentos, em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. A empresa produz industrializados, com destaque para presuntos, salames, copa e linguiças. A nova unidade ampliará a produção em 14 mil toneladas por ano, gerando 120 novos empregos, atingindo 194 até 2019. A expectativa da empresa é ultrapassar R$ 1,1 bilhão de faturamento ainda em 2015. 
 

Fotos: Julio Cavalheiro/Secom

 
“Aqui vemos um exemplo de coragem, de determinação, de empreendedorismo. Isso beneficia a sociedade e significa empregos e desenvolvimento. São exemplos como esse que precisamos. Por isso,  procuramos aumentar nossa parceria com o setor privado para gerar empregos, aumentar a atividade econômica e afastar a crise de Santa Catarina”, disse Colombo. 
 
O Governo do Estado, pelo Pró-Emprego, concedeu à fábrica tratamento tributário diferenciado que consiste no diferimento do ICMS na aquisição de bens e materiais para a construção da nova fábrica, exceto máquinas e equipamentos operacionais. O objetivo do Estado é reduzir o custo da construção do empreendimento e, assim, estimular a ampliação e modernização de parques fabris.
 
O secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, informou que o Governo do Estado faz um trabalho forte e presente de incentivo de ampliação e capacidade das empresas. “É que temos feito para os setores econômicos do Estado. Todos são incentivados, e Santa Catarina cresce acima da média nacional, exatamente por conta da política pública. Assim aquecemos a economia. É mais renda e oportunidades para os catarinenses”, disse.
 
A presidente da empresa, Irani Pamplona Peters, informou que o valor investido na nova fábrica foi de R$ 70 milhões, sendo 16% com recursos próprios, 58% financiados pelo BNDES e 26% pelo Itaú. Hoje, a empresa conta com 2,1 mil colaboradores. O novo empreendimento tem 8.500 metros quadrados de área construída e foi aparelhado com tecnologia voltada para a fabricação da linha Premium.  A fábrica propiciará maior aproveitamento dos recursos, redução no consumo energético e menos impacto ambiental, atendendo pré-requisitos essenciais de sustentabilidade. 
 
 
“Essa inauguração representa um sonho da nossa família, diretores e colaboradores. Vamos oferecer produtos mais práticos para a satisfação dos clientes e consumidores. Contamos com o apoio do Governo do Estado e de outros frigoríficos de Santa Catarina, por meio do Sindicarnes”, relatou a presidente da empresa. 
 
Em seu discurso, o governador comentou a trajetória da fábrica inaugurada. “O nosso modelo de Santa Catarina é diferente, a forma que nós desenvolvemos e a qualidade do nosso povo são a razão principal. A história da Pamplona é isso. Uma empresa como muitas do Estado que nasceram no fundo do quintal, com personalidade de líderes, pessoas que souberam sonhar e aplicar seus talentos, conhecimentos e vocação, e desenvolveu uma atividade. Estamos aqui para reconhecer e parabenizar pelo trabalho”. 
 
A empresa
 
A empresa Pamplona Alimentos S/A foi fundada em 3 de maio de 1948, por Lauro e Ana Pamplona. Teve origem no município de Agronômica, onde abatia um boi por semana. O empenho de crescer e a necessidade de diversificar os produtos levaram o casal o empreendedor a acreditar que também seria possível comercializar carne suína.
 
A empresa foi crescendo e, em 1969, transferiu suas atividades para este endereço onde foram montadas novas e modernas instalações para a época. Sempre almejando o reconhecimento do mercado e fortalecimento da marca, faz com que a empresa tenha uma busca constante por tecnologias, melhorias de processos e buscando produtos diferenciados. 
 
A Pamplona está presente em praticamente em todos os estados brasileiros, sendo que 55% do faturamento é destinado ao mercado interno e 45% é exportado para mais de 20 países, entre eles, Rússia, Japão, Argentina, China, Emirados Árabes, Angola, Cingapura, entre outros. 
 
Em 2014 a Pamplona participou com 11% das exportações brasileiras e com 29% das exportações catarinense de carne suína. 

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