Curitiba amplia o atendimento à população em situação de rua


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Curitiba tem hoje com dez unidades para atendimento à população em situação de rua, das quais seis mantidas pelo Município. O número representa um grande avanço em relação a 2012, quando a cidade contava apenas com unidades de acolhimento conveniadas. Com a expansão, a capacidade de atendimento passou de 515 vagas em 2012 para 900 em 2014. Além disso, estão em funcionamento seis Centros Pop, que atendem durante o dia – o dobro do existente até o início de 2013.
Os dados foram apresentados durante a reunião descentralizada do Conselho Municipal da Assistência Social (CMAS) que aconteceu na manhã desta terça-feira (30).
“Até 2012 só havia a Central de Resgate e contávamos apenas com entidades conveniadas. Para garantir um atendimento mais humanizado e estruturado, começamos a trabalhar no reordenamento dos serviços”, disse a superintendente de planejamento da FAS e presidente do CMAS, Jucimeri Silveira. Hoje, além de quatro unidades conveniadas, a Prefeitura mantém cinco unidades próprias de acolhimento, e ainda a  Central de Resgate.
“O número de Centros Pop também aumentou. Eram três em 2012 e hoje são seis unidades que prestam atendimento à população em situação de rua”, contou a coordenadora da Central de Resgate, Sueli Cortiano.
No ano passado, Curitiba foi a terceira cidade do Brasil a aderir a Política Nacional para a População em Situação de Rua, que prevê a garantia de direitos e o acesso aos serviços socioassistenciais. Este ano, a cidade tornou-se referência ao inaugurar o primeiro Condomínio Social do Brasil, que atende pessoas que se encontravam em situação de rua e já se encontram em um estágio de autocuidado e estão mais próximas de recuperar a autonomia.
De acordo com a presidente da FAS, Marcia Oleskovicz Fruet, a ideia é continuar com as mudanças, para garantir um atendimento individualizado. “Essa era uma dívida da cidade. Nossa ideia é que a partir do ano que vem, os serviços que hoje acontecem na Central de Resgate passem a acontecer em unidades separadas, garantindo assim um atendimento mais humano e que, de fato, possa ajudar a transformar a vida dessas pessoas”, reforçou.
Dessa maneira, as vagas da Central de Resgate estariam disponíveis em diferentes endereços, para o atendimento da população masculina, feminina, idosa, LGBT e de crianças e adolescentes.
O serviço de busca ativa, através das abordagens sociais, vai continuar e como a maioria das solicitações chega através da Central de Atendimento da Prefeitura (a abordagem social ocupa a sexta colocação nos serviços mais solicitados via 156), será montado um Centro 24 horas, que receberá as demandas enviadas pelos munícipes e direcionadas já com todas as indicações as equipes de abordagem.
A reunião contou com a participação dos conselheiros do CMAS, entidades ligadas ao atendimento da população em situação de rua e representantes da comunidade e do Movimento Nacional da População em Situação de Rua.

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