Trabalho escolar alerta para os perigos virtuais
Mâncio Costa trabalha projeto de segurança na Internet

foto/divulgação: Arquivo: EBM Mâncio Costa

Cuidado com o que você publica na internet

Duas turmas de alunos do quarto ano do ensino fundamental  da Escola Básica Municipal Mâncio Costa, em Ratones, estão envolvidos com o projeto “Segurança na Internet”. A coordenação é da professora de Tecnologia Educacional Fernanda Beatriz Macedo.

O projeto visa a conscientizar alunos de nove anos para o uso seguro da web e das redes sociais, abordando temas como cyberbullying e comportamento na rede mundial de computadores.


O cyberbullying pode ser configurado de várias formas. Um exemplo simples é o envio de e-mails para alguém que já se manifestou que não gostaria de receber nada sobre determinado assunto. Inclui também ameaças, ridicularização, discurso de ódio ou declarações falsas.

O projeto teve início em março deste ano. Em casa, numa conversa com as famílias, os alunos responderam o que são redes sociais, para que servem, quais as principais ferramentas virtuais e qual a idade mínima para o usuário participar de uma rede social.

Falsos usuários

Em roda, a professora Fernanda trabalhou e debateu as respostas em grupo sobre as estruturas que permitem as relações entre pessoas na comunicação por computador.

Muitos desconheciam, por exemplo, que a recomendação do Facebook é para que os pais permitam o uso desta rede social pelos filhos somente a  partir dos 13 anos.

Surgiram muitas historias sobre usuários falsos, gente que mente na internet ou que troca suas fotos por as de outras pessoas.

Surgiu a necessidade também de prosseguir o debate sobre o mundo virtual, para deixar mais claros os conceitos a respeito do que é internet, internauta, site e redes socais, uma vez que se trata de uma linguagem nova para esses alunos.

Vídeos para alertar


A criançada assistiu a um vídeo de como navegar na rede. O desenho animado faz diversos alertas: “Cuidado com o que você publica na internet”, ”Só porque está na internet não quer dizer que seja verdade”, “Se você não faria pessoalmente não faça pela internet”. Sobre o conteúdo do vídeo, os alunos fizeram ilustrações.



A luta continua

Conforme a professora Fernanda Macedo, o projeto despertou nas crianças um novo olhar para a internet e as redes sociais. “Eles ficaram assustados com a possibilidade de ser mentira o que está na rede ou de as pessoas mentirem sobre idade ou sexo”. Fernanda acrescenta que as crianças se questionam como pode existir gente maldosa. “Eles não tinham ideia dessa possibilidade ou dessas histórias.”

A discussão a respeito do mundo cibernético continua, salienta a professora. “Temos muitas possibilidades e coisas positivas com a rede mundial de computadores, mas os alertas devem ser feitos, nem todo mundo é quem diz que é.” Fernanda considera a  internet  um campo aberto.

“Devemos educar para as possibilidades da rede, as crianças estão expostas a todo o conteúdo e devem ser mediadas para o uso adequado destas ferramentas. Isso é compromisso dos pais em casa e da escola, um trabalho conjunto. Afinal, as consequências são bem sérias.”

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