Museu do Lixo realiza debate sobre saneamento


Poder Judiciário de SC apresenta experiência com gestão de resíduos sólidos e pioneirismo na destinação de bens inservíveis

foto/divulgação: Adriana Baldissarelli

Museu do Lixo na 12ª Semana Brasileira de Museus

Integrado à programação da 12ª Semana Nacional de Museus, o Museu do Lixo da Comcap realizou visitas monitoradas e um debate sobre saneamento ambiental com a procuradora da República Analúcia de Andrade Harrtmann, ocasião em que o Poder Judiciário também apresentou sua experiência de gestão com resíduos sólidos.

Elizete Lanzoni Alves, integrante da Secretaria de Gestão Ambiental do TJSC, destacou que o Poder Judiciário catarinense foi um dos primeiros a criar uma estrutura específica com investimentos em gestão ambiental. Também é pioneiro na destruição e destinação adequada dos resíduos gerados a partir dos bens apreendidos judicialmente e na coleta e destinação final de resíduos perigoso classe 1, como lâmpadas, pilhas, baterias.

Em todas as regiões do Estado, o Poder Judiciário entrega esses resíduos a empresas privadas que fazem o transporte e a destinação adequada. “Essas empresas têm de nos provar que deixam o resíduo em local adequado, com descontaminação e tudo mais que a legislação exige”, informa a servidora.

Ao tempo em que adota o processo eletrônico, observa Elizete Alves, naturalmente haverá diminuição no uso de papel, mas o mais importante da campanha Pense Ambiente é mudar comportamentos. “Já verificamos mudança do comportamento, o que é muito importante, porque gera automaticamente redução de custos no futuro, seja pela economia de água, de papel, de energia.

Saneamento ambiental

A procuradora da República Analúcia Harrtmann agradeceu o convite, porque “estava louca para aceitar para vir de novo ao Museu do Lixo”. Essa foi sua terceira visita, desde que a equipe de educação ambiental da Comcap, liderada por Valdinei Marques, fez uma apresentação “memorável” no Ministério Público Federal.

A discussão sobre proteção ao meio ambiente surgiu na década de 70 e é, portanto, ainda muito jovem. Com a Constituição de 1988, observou, ficou estabelecido que a proteção ao meio ambiente e à qualidade de vida são direito e dever de todos, especialmente dos poderes públicos. Portanto, ninguém pode dizer que não tem nada a ver com isso.

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