Lídice critica pequena participação do Brasil em fórum internacional sobre cidades

Da Redação e Da Rádio Senado
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) lamentou a pequena participação do Brasil — em especial dos parlamentos nacional e estaduais — no 7º Fórum Urbano Mundial, considerado a principal conferência global sobre questões urbanas, num momento em que "o mundo inteiro se reuniu para debater suas experiências de financiamento, de inclusão social, de moradia popular, de mobilidade urbana, de sustentabilidade ambiental, de educação, de saúde, de segurança pública".
Organizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), o evento teve como tema "Patrimônio Urbano em Desenvolvimento – Cidades para a Vida".
A senadora destacou o local escolhido para o fórum, Medelín, cidade colombiana exemplo de transformações urbanas anos após tornar-se conhecida mundialmente por ser a sede do tráfico internacional de drogas, .
— Medelín tem muito da realidade das cidades brasileiras. e, portanto, pensar política pública de segurança para esse país não pode deixar de levar em conta aquela experiência. Nós podemos verificar a alavanca da educação num projeto daquele. Medelín é uma cidade com cerca de 20 universidades. É uma cidade universitária hoje. é uma cidade daquele tamanho que tem uma rede de trinta bibliotecas públicas — contou a senadora.
Futuro das cidades
Lídice contou que uma faixa chamou atenção, porque sintetizava a opinião dela sobre o debate a respeito do desenvolvimento das cidades no mundo.
— Dizia essa faixa lá, que a luta por um futuro mais sustentável se ganhará ou se perderá nas cidades. O Brasil tem a maioria da sua população já hoje morando nas cidades, especialmente nos grandes centros urbanos. A vida nas grandes cidades brasileiras, notadamente São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, a terceira maior capital do Brasil, é uma demonstração de que há razões para nos preocuparmos com a qualidade de vida nessas grandes cidades — explicou.
Ela lembrou que as grandes e médias cidades brasileiras estão justamente buscando melhorias, "envolvidas com dificuldades de transportes urbanos de massa, de acessibilidade de diversas naturezas, e com insegurança. Também por essa razão, Lídice da Mata avaliou que o Brasil deveria ter uma representação mais significativa.
— Não esteve lá a Caixa Econômica Federal, grande financiadora dos projetos urbanos deste país, do Minha Casa, Minha Vida, com uma grande experiência, uma experiência a ser debatida de modelo de habitação popular — exemplificou a senadora.
Agência Senado

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