Governador recebe metalúrgicos no Piratini para tratar da valorização do mínimo regional


PORTO ALEGRE, RS, BRASIL: 15.04.14Governador Tarso Genro recebe representantes da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos - CUT Foto: Caroline Bicocchi/Palácio Piratini
Representantes da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos reuniram-se com o governador Tarso Genro - Foto: Caroline Bicocchi
Para tratar de três pautas, a Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos (FTM-RS/CUT), composta por 28 sindicatos com 150 mil filiados, reuniu-se nesta terça-feira (15) com o governador Tarso Genro, no Palácio Piratini. O pedido central da categoria foi o encaminhamento de projeto à Assembleia Legislativa, negociado com as entidades sindicais, para a instituição de uma política de valorização permanente do salário mínimo regional. Depois, no carro de som da FTM-RS/CUT estacionado em frente ao Piratini, Tarso afirmou: “Nós vamos continuar, sim, valorizando o salário mínimo porque ele é fator de desenvolvimento, de progresso e de justiça social”.
No gabinete do governador, o presidente da FTM-RS/CUT, Jairo Carneiro, junto de líderes sindicais, destacou que “nos quatro anos do governo Tarso o mínimo obteve aumento real de 12,75%. É hoje uma referência positiva para a economia do Rio Grande do Sul”. A segunda pauta levada pela categoria foi a manifestação do apoio institucional da entidade: “Viemos comemorar com o governo o bom andamento das negociações para a mudança do indexador da dívida dos Estados. Isso dará fôlego para o Executivo realizar mais investimentos públicos”, afirmou Jairo. O projeto de lei já foi aprovado nas comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
O terceiro tema apresentado ao governador foi a proposta da criação de uma comissão consultiva para acompanhar o cumprimento dos compromissos das empresas beneficiadas pelo Fundopem. Tarso gostou da idéia e, no carro de som, enfatizou a importância da valorização do mínimo regional. “O desenvolvimento de um Estado, do seu Produto Interno Bruto e da sua indústria não pode ser mais um elemento de concentração de renda e poder. Esse desenvolvimento tem que ser distribuído socialmente. E como é que ele se distribui socialmente? É tendo a recuperação do salário mínimo como uma meta permanente de governo”, disse.
Texto: Heron Vidal

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