Jogos da Juventude (Olesc) viram assunto dos atletas nas redes sociais
Criciúma,


A 12ª edição dos Jogos da Juventude Catarinense (Olesc) está chegando à reta final em Criciúma e vai deixando saudade entre os jovens participantes. Iniciada dia 22, sábado passado, com o cerimonial de abertura no ginásio municipal, a Olesc termina neste sábado (29). Ao longo dos oito dias de competição, os Jogos da Juventude Catarinense reuniram 3,7 mil atletas-estudantes de 13 a 16 anos de 83 cidades de Santa Catarina.
Conforme as modalidades encerram ou as disputas eliminam atletas, as delegações voltam para o município de origem e os adolescentes, para casa. É neste momento que começa a bater neles, pelas manifestações observadas nas redes sociais, o que se poderia chamar de “depressão pós-Olesc.”
A rede social mais usada para desabafos dos adolescentes é o Twitter. Os principais “sintomas” demonstrados são tristeza, saudade, sentimento de perda e até lesões pelo corpo. Jéssica Becker, de Luzerna, escreveu após o time ser eliminado da competição: “Depressão pós-Olesc batendo em toda a galera do handebol”.
Os sintomas, porém, não se manifestaram apenas entre a “galera do handebol”. Além das disputas esportivas, a Olesc proporciona aos jovens atletas a oportunidade de conviver  intensamente com os amigos, fazer novas amizades com pessoas de outras cidades, mas da mesma faixa etária, seja nos alojamentos ou nos ginásios.
“Serenata, união, brincadeiras, serenidade na hora certa e a falta dela, abraços, choros, diversão, comida”, resumiu Daniela Muller, do vôlei de Blumenau, sobre a Olesc. “Essa Olesc foi legal até por ter conhecido pessoas novas, mas os jogos também foram legais”, comentou o jovem Flávio Porto. “Quero ter Olesc para sempre!!!!”, definiu Lulu Bianchini, do handebol de Tubarão.
E com a tamanha intensidade de esportes, de adrenalina e de convívio social, a volta para casa exige uma fase de readaptação. “Agora, como sempre, vai ser um pau pra me conectar ao mundo novamente”, antecipou Ana Carolina, de Brusque, sobre o retorno à vida doméstica.
Um dia após voltar para casa e já na vida domiciliar, a blumenauense Daniela Muller desabafou: “Minha mãe me ameaçando "vou te levar de volta pra Olesc!! “Tudo o que eu mais quero!!!”. “Não acredito que estou em Blumenau!! Quero voltar pra Criciúma e ter essa vida de Olesc pra sempre”, desabafou a também blumenauense Gabriela Polli sobre o retorno para casa. “Olesc, por que você não volta?”, questionou a brusquense Ana Carolina. Voltar ao tempo não é possível, mas a própria Gabriela sugeriu uma alternativa para matar saudade da competição: “Vou ver os vídeos da Olesc para tentar matar a saudade”.
Os vídeos no canal do YouTube da Fesporte realmente parecem estar servindo de auxílio nesta fase de transição. Em seis dias, as postagens com cenas da abertura, de provas do atletismo e do ciclismo BMX da 12ª Olesc, publicados em youtube.com/fesporteoficial, tiveram mais de 800 acessos.

Motivos diferentes para sentir saudade da Olesc

Os sentimentos provocados pela Olesc estão em quem foi eliminado precocemente, naqueles que voltaram premiados para casa, entre aqueles que passaram da idade-limite e até mesmo entre aqueles que ainda estão competindo. “Olesc deixando suas marcas”, postou Betina, do basquete de Jaraguá do Sul, acompanhado de uma foto no Instagram mostrando uma lesão.
Quem também publicou uma foto sobre sua participação na Olesc foi criciumense Leo Diaz, que ficou em segundo lugar em sua prova no atletismo. “Olesc, não deu de levar o ouro mas estou muito feliz com o 2°. O que importa é que eu treinei bastante e que veio o fruto”, escreveu.
Há também a saudade do evento por parte daqueles que ultrapassaram a idade limite e não poderão mais participar da competição, como a itajaiense Thainan Schopchaki, tricampeã do katá individual da Olesc. “É o último ano, mas quando uma porta se fecha e você sabe que trabalhou acima de tudo com amor e dedicação, outras portas se abrem”, escreveu. “Fica o sentimento de alegria por ter contribuído para Itajaí, que sempre acreditou em meu trabalho

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