Farmácia Central orienta sobre descarte de medicamentos

Quem é que não tem pelo menos algum tipo de medicamento guardado em casa? Muitas vezes as pessoas vão guardando remédios e não se atentam à data de validade. Quando percebem que já estão vencidos nem sempre o descarte é feito adequadamente.

A entrega de medicamento vencido para descarte pode ser feita em qualquer unidade de saúde de Araucária, basta levar o resíduo, que pode ser líquido, sólido ou objeto perfurocortante (seringas, agulhas, etc). Qualquer pessoa pode descartar, não tem nenhuma burocracia, é necessário apenas ficar atento aos horários de funcionamento de cada unidade.

Jogar no lixo pode contaminar o meio ambiente, aterros sanitários e rios. Porém muitas pessoas acabam optando por esta atitude, como conta o coordenador da Farmácia Central do Município, George Maslowsky. “Acontecem casos com frequência, pode ser uma mãe que deu um xarope para o filho e não vai utilizar mais o conteúdo, acaba jogando o líquido no vaso sanitário e o frasco fora. Ou ainda alguém que joga o final de uma cartela no lixo comum. Não é o adequado, pode contaminar o meio ambiente e causar riscos à saúde de outras pessoas”, comenta.

O coordenador recomenda que a população dê o descarte certo, pois assim o material será recolhido e posteriormente incinerado. No ano passado a Secretaria Municipal de Saúde coletou cerca de 600 litros de resíduos, quantidade que poderia ser maior se mais usuários levassem os medicamentos vencidos ou que não estão mais sendo utilizados até as unidades de saúde.

“Com certeza a coleta poderia ser bem maior, existem estimativas que apontam que sete em cada dez pessoas fazem o descarte inadequado”, aponta Maslowsky.

Medicamento vencido
O ideal é que as pessoas ao guardarem medicamentos, o façam com a caixa original do produto, para poder controlar fatores como a data de validade. Em momento algum recomenda-se ingerir essas substâncias após a data indicada na embalagem.

O uso de medicamento vencido pode trazer riscos ao paciente, como alerta a farmacêutica Telma de Freitas. “A validade do medicamento é determinada pelo fabricante após a realização de vários testes para que se possa garantir a estabilidade e o efeito desejado do mesmo", explica.

Telma diz que decorrido este tempo não há como saber quais alterações podem ocorrer com as substâncias e quais os riscos que podem ocasionar à saúde do paciente. "Um exemplo é o medicamento AAS, que quando vencido ou armazenado de forma inadequada, como local úmido ou exposto ao sol, pode causar graves lesões nas mucosas da boca, esôfago e estômago", analisa.

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