Prefeito lança campanha que divulga o Acolhimento Familiar


Barbosa Neto enalteceu o crescimento de famílias envolvidas, de 13 para 60, desde que assumiu o executivo; serviço também oferece acompanhamento aos envolvido

Organizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, o prefeito Barbosa Neto participou hoje (26), do lançamento da campanha de divulgação do serviço de Acolhimento Familiar. O evento foi realizado no auditório da Cáritas Arquidiocesana, localizada na rua Dom Bosco, 145.

O objetivo do evento é a divulgação e ampliação do serviço. Por isso, a campanha terá várias etapas, com palestras em escolas e instituições, para o esclarecimento de todos, visando o aumento do número de famílias acolhedoras. Atualmente, Londrina conta com 60 famílias, entre acolhedoras e de origem, além de 92 crianças, que recebem um acompanhamento especial.

No seu discurso, o prefeito Barbosa Neto enalteceu os investimentos da atual administração. “Estamos colhendo frutos do ótimo trabalho. São diversos avanços, entre eles, elevamos para 7,9% o orçamento da Prefeitura para área da Assistência Social. Inclusive, desde que assumimos o executivo, esse dado nunca tinha passado dos 6%”, reafirmou.

Barbosa Neto também comentou especificamente sobre o Acolhimento Familiar. “Eram apenas 13 famílias. Hoje já chegamos ao número de 60 famílias, com o repasse de R$ 250 por criança acolhida. E queremos ainda mais. São números expressivos, que pretendemos aumentar para 2012”, garantiu.

A secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali, explicou como é realizado o serviço. “Existente desde 2007, ele contempla a desinstitucionalização de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Queremos evitar que eles vão para abrigos, e, aqueles que já estão nos abrigos, possam viver em um ambiente familiar”, explicou.

As famílias acolhedoras recebem capacitação, visitas domiciliares e acompanhamento, para que possam oferecer condições de atendimento à criança. O acolhimento é temporário, e visa o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, até que a criança e o adolescente tenham condições de voltar ao seu lar. Após o fim do período, as famílias continuam a ter acompanhamento por seis meses.

“Basta ter amor e carinho. Nós queremos que a família ofereça um ambiente acolhedor. Os requisitos básicos é que sejam maiores de 18 anos, residentes em Londrina, que não possuam antecedentes criminais e nem sejam dependentes de álcool e outras drogas”, explicou Jacqueline, sobre os pré-requisitos necessários para efetuar o acolhimento.

Após a solenidade de abertura, foi realizada uma mesa redonda com o tema: “Acolhimento Familiar e a nova Lei da Adoção: conquistas e desafios”. O debate contou com a presença do juiz da Vara da Infância e Juventude, Ademir Ribeiro Richter, da promotora Yara Raquel Faleiros Guariente e da psicóloga Aline Pedrosa, especialista em análise do comportamento.

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