Mostra Inclusiva foi lançada ontem (26) no Palácio da Música

Durante a mostra do Projeto Corpo Inclusivo, muitos dos espectadores presentes não puderam distinguir quais artistas que se apresentavam no palco do Palácio da Música nesta quarta-feira (26), eram portadores de deficiências ou não. Ao demonstrarem seus dons artísticos, emocionaram a platéia com seu talento, coragem e força de vontade.

A arte unifica as contradições, esquece os preconceitos, ultrapassa as barreiras das limitações físicas que algumas pessoas vêm a ter. O projeto Corpo Inclusivo, iniciativa da Prefeitura de Teresina por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, atende pessoas com vários tipos de deficiências com oficinas de dança contemporânea, dança de salão e artes plásticas. Muito mais do que uma opção para ocupação de tempo dos alunos, ele proporciona a inclusão de pessoas através de um trabalho direcionado ao conhecimento teórico e prático das artes, despertando os potenciais artísticos individuais e superando limitações.

Na tarde, apresentaram-se os grupos de Dança Contemporânea, com alunos da APAE, Dança De Salão, com alunos da ACEPI (Associação de Cegos do Piauí), balé Clássico e Contemporâneo, alunos da ASCAMTE (Associação de Cadeirantes do Município de Teresina), o Coral da Apada (Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos), Dança de Salão, da oficina de Daniel Moura, além dos convidados Grupo Cordão de Dança, o solo clássico livre da bailarina Iasmin, e exposição do resultado da Oficina de Artes Visuais com os alunos da Ama (Associação de Autistas)

A oficina de artes visuais ganhou reforço do artista Manoel Severino, que implementou mais técnica aos trabalhos desenvolvidos em sala de aula, principalmente com a pintura. “É impressionante a dedicação dos garotos numa obra. Começam o trabalho cedinho e já no fim da manhã estão com um quadro lindo pronto”, destaca Severino.

“Através da arte, as pessoas encontram um novo caminho para superar as suas limitações e provam que a deficiência, com a arte, é algo pequeno pelo novo universo proporcionado pela comunicação corporal”, avalia Casius Clay, um dos coordenadores do projeto Corpo Inclusivo.

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