Vida em Primeiro Lugar - Grito dos Excluídos e Excluídas se realiza no próximo dia 6, em Fortaleza


Milhares de pessoas já se mobilizam para a 16ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas Nacional que acontecerá na Semana da Pátria em diversas cidades brasileiras. Em Fortaleza, no Ceará, a ação acontece no próximo dia 6 de setembro, com concentração às 15h, no Passeio Público, numa referência à Praça dos Mártires, que simboliza luta e resistência.

A Vida em Primeiro Lugar. Com este lema, a proposta é que cada cidadão ou cidadã organizado em grupo, ou não, possa levar para as ruas suas denúncias, demandas e desejo de mudar o mundo para melhor. Um mundo com mais justiça e dignidade para os povos. Assis Memória, integrante da articulação do Grito em Fortaleza, explica que o Grito é um momento importante para os movimentos sociais, pois reivindica vida digna, trabalho, justiça, saúde, moradia... “É a voz dos excluídos e excluídas que vão ecoar”, disse.

De acordo com Assis, a mobilização para o dia 6 tem sido intensa com muitas reuniões preparatórias e engajamento de entidades e paróquias em toda a cidade. Ontem dia 25, uma última reunião aconteceu para “afinar” a programação e averiguar os últimos detalhes. “Podemos dizer que há muita vontade e que será um espaço especial, um momento rico para provocar o debate, para questionar que mundo queremos”, disse.

A programação do Grito em Fortaleza começará, então, no Passeio Público, às 15h. De lá, a manifestação segue pelas ruas do centro da cidade, até chegar à Praça do Rosário. Neste ponto, haverá o momento do Grito Negro, no qual movimentos, entidades e militantes vão fazer a demanda por justiça ao povo negro, historicamente excluído da sociedade brasileira.

Em seguida, a caminhada vai em direção à Praça do Ferreira, onde será feito o encerramento. Assis informa que as assembleias do Grito optaram por realizar alguns pronunciamentos. Um deles diz respeito ao rechaço às remoções de comunidades previstas para serem feitas por conta das obras de infraestrutura para a Copa 2014. “Está tendo e vai haver remoção. Vamos nos pronunciar sobre isso”, disse.

Outro pronunciamento, de cunho mais político, também fará parte do encerramento. Este será pautado nas reivindicações da população de rua, das mulheres que continuam oprimidas e submissas às desigualdades de gênero, dos menores em situação de rua, que ainda carecem de políticas eficazes, entre outros.

Por fim, uma partilha de pães tomará conta da Praça do Ferreira, como símbolo da comunhão, da divisão dos bens, pelo crescimento coletivo, pelo amor ao próximo.

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